15 ene 2013

Concentraçom de apoio a Laura Bugalho.- A juizo o dia 16 por defender os direitos das pessoas migrantes

Amanhã quarta-feira (mércores) 16 de janeiro às nove da manhá nos julgados de Fontinhas Concentraçom em Solidariedade com as nove pessoas que seram julgadas:

Laura comparecerá no julgado número 1 de Compostela acusada de falsedade documental continuada de documentos públicos, polo que pode enfrontar-se a umha pena de entre tres e seis anos de prisom por ser solidária. A denúncia parte do Grupo Operativo de Extrangeria da Polícia Nacional que di ter atopado, entre a documentaçom aportada para a regularizaçom de quatro pessoas, documentos públicos falseados relativos a trámites que apoiam as suas solicitudes, como padrons ou analíticas médicas.

Bugalho está a receber o apoio de centos de colectivos e miles de pessoas, mesmo a nível internacional, quem pedem que a sua causa seja desestimada judicialmente, dado que este processo é umha vengança por toda a sua trajectória e por ter ajudado a destapar umha trama mafiosa que operava na Galiza dirigidida por El Omari Messaoud -um filiado a CCOO- em connivência com empresarios e agentes de polícia.

De seguido colamos as instâncias que se lhe estám fazendo chegar ao julgado de instruiçom solicitando o arquivo da causa contra Laura

AO XULGADO DE INSTRUCCIÓN Nº 1 DE COMPOSTELA
Fontiñas s/n Compostela

A persoa abaixo asinante, , como mellor proceda en Dereito, comparece e DI

Primeiro.-Que, desde hai anos coñece a Laura Bugallo Sánchez polo seu labor de apoio ao colectivo formado polas persoas emigrantes retornadas e inmigrantes, suplindo as carencias que esta sociedade ten en relación á poboación migrante, proporcionándolle un sostén social, facilitándolle o acceso aos recursos existentes que nin sequera coñece e favorecendo, en definitiva, a acollida deste colectivo polo país que lles é alleo.

Segundo.- Que, persoalmente, é coñecedora que o traballo realizado por Laura Bugallo Sánchez é levado a cabo de xeito absolutamente altruísta e desinteresado no obxectivo da integración social das persoas pertencentes aos colectivos menos favorecidos, implicándose tanto profesional como persoalmente e constituindo un exemplo de loita contra a inxustiza, a pobreza e a discriminación social.

Tercero.- Que, a detención, acusación e o posterior procesamento por parte dos poderes públicos de Laura Bugallo Sánchez supón a criminalización da defensa das persoas e colectivos excluidos, acusando de delincuente a quen clama e loita coa pretensión de atacar a credibilidade e a reputación dunha persoa cuia rectitude, honradez e solidariedade é un exemplo para a sociedade.

Cuarto.- Que, a mera posibilidade de que persoas como Laura Bugallo Sánchez, que dedican a súa vida á defensa dos dereitos e liberdades dos seres humanos podan ser detidas, procesadas e incluso eventualmente condeadas inxustamente, evidencia única e exclusivamente que no mundo que vivimos, ser solidaria, consecuente, altruista e loitadora está considerada como actividade delictiva, perigosa e sancionada penalmente.

Quinto.- Que, a falacia da acusación existente contra Laura Bugallo Sánchez de “falsificación documental” co fin de favorecer a regularización de inmigrantes carece de todo fundamento e representa un ataque directo por parte dos poderes públicos contra todas as persoas e colectivos que loitan polos dereitos humanos

Por todo isto,
SOLICITO, que se admita a trámite o presente escrito, en atención ao exposto, e que se arquive a causa aberta contra Laura Bugallo Sánchez nas DP 2123/09

Além convidamos a vissitar na seguinte ligaçom o Comunicado de apoio a Laura Bugalho do Foro Galego de Imigraçom

Mais informaçom sobre este caso neste mesmo blogue

2 comentarios:

  1. E digo eu... esta tipa nom está no conselho nacional da CIG?

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  2. Injustificada incomparecência da Fiscalia na vista contra Laura Bugalho

    A Fiscalia nom compareceu na vista do procedimento penal contra a activista Laura Bugalho, a quen se imputa suposta falsificaçom continuada de documentos públicos, sem notificar a razom da incomparecência ou solicitar o adiamento da vista. A causa fora reaberta a instáncias da Fiscalia, que hai apenas dous dias solicitou o acordo de Bugalho para celebrar un juízo rápido.

    A activista, detida em 2009 e obrigada a permanecer na esquadra da PN de Compostela 48 horas durante as quais teria sido objecto de vexaçons e maus tratos, foi acusada de falsificar documentos para regularizar a situaçom administrativa de imigrantes despois de ela ter denunciado publicamente as actuaçons dum grupo que supostamente teria estafado persoas em situaçom administrativa irregular.

    Este grupo, cujas promessas de trabalho em troca de elevadas sumas de dinheiro denunciou Bugalho, estaria formado por empresários, funcionários da Segurança Social, sindicalistas de CC.OO e mesmo umha persoa que trabalhava na altura no Consulado espanhol de Casablanca (Marrocos). Tamém tomariam parte nas suas actividades delituosas, segundo o testemunho público da activista, membros das Forças e Corpos de Segurança do Estado, o que abre interrogantes sobre a actuaçom policial que levou à detençom e posterior imputaçom de Bugalho.

    Numerosos colectivos de apoio a persoas migrantes, sindicatos e outras associaçons sociais mostrarom o seu apoio à activista nas portas dos Julgados de Compostela.

    Segundo recolhem numerosos média, a injustificada incomparecência da Fiscalia causou estupor geral, mesmo no próprio Julgado de Instruçom.

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