Bloque libertário e autónomo na manifestaçom do 15 de maio
Muitas cidades do Sur estám ardendo. Entanto, os poderes deste Norte arrogante vivem na actual desmovilizaçom social como o pracenteiro resultado de anos de consenso democrático para lograr aranhar mais control sobre as nossas vidas. Incluso agora que os partidos políticos, os sindicatos e por suposto todos os organismos económicos (privados e públicos) entrarom numha profunda crise de legitimidade, semelha que todo sigue igual nas nossas ruas, curros e fogares. Qué mais tem que suceder para que acordemos? Nom deixarom já claro que nom veam por nossos intereses senom pelos seus próprios e os dos grandes mercados? Lembrade: reforma laboral, resgate à banca, aumento da idade de jubilaçom...
A linguagem do protesto de hoje convirte-se no ejercício do poder de manhá. Quem tenhem oel poder estám ao tanto da rua e jogam as suas cartas com inteligência. É umha estratégia mais do Poder para descongestonar e desarmar a rua. Tanto à esquerda como à direita, os meios de comunicaçom e esses hooligans que ejercem de tertulians nas suas televisions de merda falam continuamente de transparência e control, de regulaçom e direitos sociais, de ecologia social e de autoemprego, de desenvolvimento sostível e diversidade cultural. Todo elo forma parte do rostro deste novo Poder que hoje mais que nunca terminoo por se revelar como um verdadeiro Crime Organizado.
O que tem sucedido nom foi producto dum exceso, senom dum sistema, o capitalismo, que é de “per se” excesivo. Fronte a este sistema e todos os seus sostens (partidos políticos, banqueiros, instituiçons económicas e sindicatos) o nosso desejo é bota-los a TODOS FORA. Há que organizar o descontento sem vanguárdias. Há que impulsar um movimento de ofensiva sem dirigentes. Como libertários e autónomos, sumaremo-nos à manifestaçom do 15 de maio, pese às suas aburridas consignas e às suas reclamaçons cidadanistas e reformistas. Valoramos que a gente se bote às ruas, pero cremos que há que ir mais lá. Temos claro que nom queremos server de tropas de choque do seguinte Governo. Os problemas que uns criarom so podem ser empiorados pelos que venham depois. A soluçom nom se passa por umha mudança de máscara no teatro eleitoral, a única via é bota-los a TODOS FORA.
Agora que ficou mais que demostrado que o Estado e todo o seu aparato de propaganda nom servem aos nossos intereses (os da gente) senom aos do capital, é o momento de toma-la iniciativa. Nom colabourar e resistir supom impugnar todo este mecanismo de legitimaçom que nos condena a nom ser donos das nossas vidas e por elo devemos resistir: deter os despejos, destruir a maquinaria eleitoral, oponher-nos aos ataques contra os trabalhadores e os que levam toda a sua vida sem futuro. Se continuamos cedendo a iniciativa ao Poder, a catástrofe de hoje seguirá a ser o nosso cenário cotidiá.
Nos nom desejamos que as coisas voltem a ser “como antes”, porque nom queremos nengumha volta a umha “normalidade” que já detestábamos. Por isso dizemos que indignar-se nom é suficinte, devemos luitar e recuperar umha vida que legítimamente pertence-nos.
Este e nom outro é o sentido de organizar-nos por meio deste Bloque Libertário e Autónomo. Este é um espaço antiautoritário de acçom e contacto, gente de todo tipo que se rebela contra esta situaçom e que nom quere seguirlhe o jogo ao Crime Organizado, à Máfia, a aqueles que nos negam entanto redactam o borrador do seguinte programa político e calculam o calendário de reformas. O Bloque Libertário e Autónomo está formado por gente que perdeu o medo, tomado a palavra e que quere-lo TODO. O Bloque Libertário e Autónomo é um espaço aberto com o objectivo de estar presente nas luitas e extender o conflicto.
As fogueiras já comezarom a arder nalguns lugares.
Saudamos a todos aqueles que sairám à rua o 15 de maio, pero também dizemos que indignar-se nom é suficinte…
Saudamos a todos aqueles que o dia 22 de maio nom darám o seu voto a um sistema que de novo necessita legitimar-se e que, pola contra, pasearám polas ruas de Madrid pensando cómo derrubar este sistema criminal…
Umha aperta e todo o nosso ánimo à família e amizades de Patricia Heras, falecida tras umha montagem judicial e policíaco.
Força e resistência a todos aqueles que estám sem futuro: jovens e no jovens, trabalhadores, precários, parados, a gente dos guetos, a Canhada Real e os que engordam as prisions.
Rebéla-te contra um mundo em descomposiçom. Achega-te ao bloque.
Colado e traduzido de http://www.otromadrid.org/articulo/12247/queremos-todo-queremos-ahora/
9 may 2011
Queremo-lo todo, queremo-lo agora !!
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