A raiz dos sucessos da greve do 29-S em Barcelona estám aflorando neste outono diversas crónicas e artículos nos “mass merda” que, seguindo as directrices dos seus chefes para-policiais, estám a tratar de explicar como, as libertárias catalás, foram quem de fazer tal acto de rebeldia e protesto no centro mesmo da segunda urbe mais numerosa do estado espanhol.
Os cronistas da Corte e demais pseudo-jornalistas à soldo das grandes multinacionais e da Banca jogam assim o papel designado por os causantes das misérias e da desesperaçom das silenciadas, das ninguém, das vítimas deste sistema económico que desde sempre se sostem para benefício de moi poucos e a escravitude da maioria. A humanidade está a viver o momento mais ruim da história onde a solidariedade é criminalizada entanto o egoismo e a opulência desmesurada é elevada aos altares de “vidas ejemplares”.
Todas somos elos da cadeia que valoriza o trabalho remunerado como necessário e imprescindível para viver, dado que, nesta sociedade mercantilizada, o esforço ou a habilidade nom se concibem senom é em troques dumha pecúnia que, os que moram na cume depositam nas mãos da plebe em quantidades ridículas (“A escravitude nom foi abolida, foi posta em nómina”). Esta cadeia está firmemente sujeita com liames que nom permitem desligar-se a ninguém, sem ser sujeito de infamaçons e criminalizaçons por os vozeiros “bem-pagados” que ao tempo de difamar às dissidentes engrandecem a escravistas e vividores.
A violência física é só admitida quando quem a ejerce está em nómina para elo e nunca é objecto de crítica nos noticieiros e nas crónicas da verdade oficial, assim podem seguir torturando em centros de detençom e apaleando nas ruas a quem amose um mínimo aceno de descontentamento. Além, toda pessoa que ouse respostar ejercendo qualquer grau de violência, vai ser tildado de criminal e terrorista ( sem se questonar nunca que o verdadeiro terrorismo é o imperialismo das multinacionais e da Banca ).
A rebeldia fica assim desprestigiada e criminalizada nos jornais, nas rádios e nas televisons que parabenizam a repressom das atrevidas e apercebem de terríveis consequências para as demais, mantendo-as assim submissas e caladas, entanto seguem a aspirar toda a sua vida a subir um pequeno chanço nas suas miseraveis vidas.
Mas voltando ao tema do que queria falar, a “Revolta das Descontentas” em Barcelona foi manipulada nos meios para criminalizar a disidência nom regrada (se é que se pode chamar disidência á patética greve convocada polos sindicatos colaboracionistas ) e assim entanto alguns meios tratam de buscar conexions pitagóricas e falam dum hipotético “Triángulo da Anarquia Europeio” como no caso do patético documentário da equipa de investigaçom da TVE onde falam de conexions Grécia - Barcelona e comparam as acçons nas Ramblas com a Kale Borroka, além de meter com calços a conexiom italiana para completar o triángulo ao dar-lhe a este pais a exclusividade da Cruz Negra Anarquista.
Deste jeito todos os falsimeios sairom com voz unánime para alarmar à sociedade submissa e alenta-la contra quem tem vontade de mudar as tornas e de amosar o seu descontente nas ruas. Em todos eles falam de jovens anti-sistema, de okupas, de moços e moças encarapuçadas e vestidas de negro, como se a rebeldia fosse só coisa da mocidade (e que, como todas sabemos se passa com a idade como o acne) e assim nengum destes vozeiros fam mençom da activa participaçom na okupaçom do edifício de Banesto, nos disturbios e nos saqueios dos grandes comercios de jubiladas e de gente maior (será para que nom cunda o ejemplo).
Mas, nom todo pinta bem para istos manipuladores e para os seus chefes, desde a chegada da internete e mesmo antes, estám cada dia mais presentes os meios alternativos, que, a diferência dos “meios de toda a vida” nom guardam dependência económica algumha e estám ao serviço da verdade e da crítica ao feroz sistema da mentira e da criminalizaçom da disidência.
É claro que a verdade é perigosa e tenhem medo, dum outro jeito nom se pode entender a acendida criminalizaçom das páginas webs alternativas por parte da concelheira de seguridade de Barcelona, Assumpta Escarp, quem, ao melhor estilo Goebbels, propom o feche dos sítios que segundo ela “incitem a cometer actos violentos ou informem sobre cómo organizar altercados”. Além, esta elementa socialista em declaraçons à rádio privativa RAC 1 (Ràdio Associació de Catalunya 1), insiste na pretendida vinculaçom internacional ao notificar a presência em Barcelona de um grupo de italianas, quem seriam quem de estar a “organizar umha certa guerrilha urbana”. E nom só isso, senom que, ao melhor estilo policial fai o apercebemento de que todas as “violentas” estám localizadas polos serviços de informaçom, com a clara pretensom de atemorizar às disidentes e às possíveis e mais que prováveis continuadoras nesta luita pola vida e pola dignidade, mas nom lhes vai ser doado, porque cada dia somos mais quem já nom cremos nas suas mentiras, cada dia somos mais quem informamos dum outro jeito e denunciamos os contínuos abusos de poder e assim seguiremos até que sejamos quem de desterrar deste mundo a vividores “chupópteros” e toda a sua guarda de lambe-cus, que som quem realmente incitam à violência, como bem expressa o assinante do texto publicado em Indymedia Barcelona quem anima a Assumpta Escarp a actuar com tolerância cero contra as webs que incitam à violência: Ministério de Trabalho e Inmigraçom, PSOE, PP, CEOE, Forças Armadas, Guardia Civil, Casa Real ou El Pais.
Nos nom temos medo !!
14 oct 2010
Os meios ao serviço dos medos
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