18 sept 2013

Umha burla maneira de informar: "El independentismo y el anarquismo dan más trabajo a la Fiscalía"

Com este cabeçalho entre aspas titula o jornal "La Gaceta" (Intereconomía) tudo um ejemplo de manipulaçom informativa que poderia passar aos anais da imprensa comercial como matéria de estúdio de como fazer-se jornalista mentireiro.

O primeiro a destacar da notícia, além do "chamativo" titular, é que, supostamente, estám a falar da apresentaçom da memória fiscal do ano 2012 durante o Acto de apertura do Ano Judicial que se celebrou este passado luns 16 de setembro, com a apresentaçom do Fiscal Geral do Estado, Eduardo Torres-Dulce, da Memória da Fiscalia Geral do Estado correspondente ao ano passado, 2012.

Pois bem; o caso é que, para maior escárnio, no corpo da notícia deste falsimedio escrevem: "Este año se han registrado menos procedicimientos abiertos que en 2012, según la Memoria de la Fiscalía General del Estado dada a conocer este lunes. La buena noticia está justificada en parte por el descenso de la actividad terrorista de ETA. En cambio, el terrorismo vinculado con el independentismo radical gallego y con el anarquismo insurreccional aumentan". Este ano menos que em 2012 ??, pero se os dados da memória som os de 2102 ?? Quereriam dizer menos que em 2011 ??, poidera ser, mas...:

Se mirades na Memória, AS ÚNICAS REFERÊNCIAS AO ANARQUISMO E AO INDEPENDENTISMO GALEGO falam dumha "disminuiçom da actividades terroristas" às que mesmo o Fiscal Geral referiu-se à "tendência menguante do peso específico do terrorismo no conjunto da sua actividade".

Assim em referência ao Independentismo Galego o Informe descreve (sic): "Durante el año 2012 ha descendido notablemente la actividad terrorista de «Resistencia Galega»" e com respeito ao Anarquismo Insurrecional fala, referíndo-se a "actividade violenta do colectivo anarquista", de que (sic): "Se han producido cuatro acciones de esta naturaleza, nueve menos que el año anterior (uno en la provincia de Barcelona, y tres en la Comunidad autónoma gallega, sin que se haya producido ninguna detención en relación con tales hechos. No se ha formulado ninguna acusación y no se ha dictado ninguna sentencia por hechos de esta naturaleza".

O resto do artículo, pois tanto tem. O curioso é que se olhades esta notícia em qualquer outro medio (mesmo desinformativos) o que destacam é o feito de que o Fiscal Geral pediu-lhe a Gallardón que reflexione sobre o borrador do Código Procesal Penal, dado que considera que é umha "grave inconsequência" dado que “anúncia a viragem histórica do nosso ordenamento cara um sistema acusatório puro" e fai umha especial mençom ao "problema" da Corrupçom como umha das questons "que mais debilitam a fortaleza moral da nossa sociedade" e salientou as cifras mais destacadas da Memória: como o aumento num 120,79% dos fraudes cometidos por autoridade ou funcionário público, e o incremento num 23,85% das qualificaçons por delito de prevaricaçom administrativa.

Só como remate, dizer que também esquecerom de informar dos apupos que recebeu a sua realeza Juan Carlos à sua chegada ao acto:

El Año Judicial comienza rodeado de protestas por europapress

eDu

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