6 may 2013

Carlos Silva, preso em Menorca, que apareceu aforcado, ia declarar como principal e única testemunha num caso de agressons de carcereiros

Recolhemos esta informaçom do "Boletín Tokata":

Carlos Silva estava encirrado numha cela de ailhamento do Centro Penitenciario de Maó em Menorca com umha condena relativamente curta (2 anos), quando o sábado 27 de abril foi atopado aforcado na sua cela e, tras permanecer vários dias em estado de morte cerebral, faleceu no passado venres 3 de maio.

Da-se a curiosa circunstância de que Carlos, quem já tinha declarado ante a polícia num caso de agressom dos carcereiros a um outro preso desse cárcere, ia declarar como principal e única testemunha ante o juiz, numha situaçom na que outros quatro presos que foram testemunhas dos maus tratos negaram-se a declarar no juízo (Haveria coacçons para que nom prestaram declaraçom?, aperguntam-se em Tokata). Tudo moi obscuro, com perguntas abertas que se prestam a interpretaçons culposas, ainda mais quando desde Instituiçons Penitenciárias calam como petos depois de que os feitos sairam à luz no diário Última Hora de Menorca.

Segundo fontes cercanas ao caso, a testemunha de Carlos ia ser crucial para que a denúncia por agressons poidera seguir adiante dado que foi a única das testemunhas presentes no momento dos feitos que aceptou manter a sua declaraçom em sede judicial.

Perguntas abertas

O intento de suicídio deixa varias perguntas sem resposta, segundo declarou a sua família, a quem lhes causa estranheça que numha cela de ailhamento, como na que estava confinado Carlos Silva, houvera umha viga ou umha liteira alta que permitira um aforcamento. Além, os seus irmãos pedirom ver o habitáculo pero desde o Centro Penitenciário se lhes impediu. Também apontam que nom estaria clara a actuaçom dos carcereiros quando descubrirom o incidente e incluso chegam a duvidar de si se lhe practicou algum tipo de reanimaçom antes da chegada da ambulância que o evacuou ao hospital.

A pesar destas duvidas, Instituiçones Penitenciárias nom vai dar nengumha versom do ocorrido. Na segunda feira passada, o luns 29 fora o director do centro, Alfredo Fernández, quem declinou fazer declaraçom algumha ao respeito e sinalara que qualquer dado seria aportado polo departamento de prensa da Administraçom, mas este órgano declinou formalmente, dias despois, dar explicaçons sobre o tema e tampouco aclarou outros questonamentos de índole geral como o protocolo a seguir quando a um interno se lhe aplica o régimem de ailhamento.

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