23 nov 2012

Mortes Silenciadas: Carta da Nai de José Manuel Jurado, aparecido morto em estranhas circunstâncias no cárcere "Sevilla I"

Colamos de Tokata para amplificar a notícia (respeitamos a lingua original ao ser umha carta pessoal) e além, fazemos pública a Denúncia da C.P.T. (Coordinadora pola Prevençom da Tortura), ante a sistemática política de ocultismo das mortes que se estám produzindo em prisom:

He perdido a mi hijo el día 3 de noviembre, en la cárcel de "Sevilla 1". Con solo 25 años.

Mi hijo falleció el día 3 de noviembre a las 3 de la mañana, en la cárcel “Sevilla 1″. En el tanatorio de San Jerónimo estaba a las 4, pero a mí me llamaron de prisiones a las 6,45 horas, me dicen que ha muerto y que no saben qué ha pasado.

Le hacen la autopsia y la forense me dice que es de un edema pulmonar y que va a mandar a Madrid pruebas para ver qué le causó ese encharcamiento de pulmones, ya que está completamente sano, ni siquiera neumonía y que nunca ha padecido de corazón tampoco.

Entró en prisión por el robo de 4 móviles (llevaba 3 meses) el juez lo mandó a prisión sin fianza, y el fiscal le pedía 9 años y medio. Haré todo lo que pueda para defender los derechos de mi hijo, que desde que entró en prisión los perdió.

Estoy hablando con AFAPREMA y APDHA para ver si me pueden ayudar a saber qué pasó. Junto con mi abogado solicitarán al defensor del pueblo una investigación, aunque yo como madre me gustaría hacerlo saber a España entera y ponerme en la puerta de Sevilla 1 para que lo sepan todos los familiares de presos, porque mañana les pueden pasar a sus hijos.

Contra a Política De Ocultismo Das Mortes Em Prisom.

Com os últimos casos ocorridos, a C.P.T. indica que "agora já as mortes nem se notificam passados uns dias, nem aparecem nos meios de comunicaçom, senom que se ocultam e nom se fam públicas como parte da estratégia de impunidade ante as mortes nom naturais que estám acabando com a vida de centos de pessoas presas no seno de instituiçons públicas com as que mantenhem umha relaçom de sujeçom especial e das que os seus direito à saude e à vida depende única e em exclusiva das mesmas". Que se está a passar? Porque se ocultam estas mortes? Porque nom se exigem responsabilidades ou quanto menos se investigam? Ocorriria isto mesmo se as vítimas fossem outras? Podem-se tolerar impunemente estas mortes no seno dumha instituiçom do estado como é o sistema penitenciário?

Instamos aos meios de comunicaçom, às instâncias políticas e judiciais, assim como às entidades que trabalham na defensa dos direitos humanos a que se dirijam à Direçom do penal, à Direçom Geral de Prisions e ao Serviço de Saude da sua comunidade autónoma, para que informem sobre as circunstâncias de cada nova morte dado que semelham mais preocupados por mete-lo cadáver embaixo da alfombra que por garantir o direito à saude e â vida das pessoas presas evitando que se produzam estes terríveis feitos.

Preocupa-nos a política de ocultamento nom dando informaçom pública sobre esta morte, pero além, a nula iniciativa de actuaçom por parte das autoridades judiciais competentes para esclarecer as circunstâncias destas mortes por causas nom naturais. Esta situaçom é inaceptável, sobre tudo quando a maioria dessas mortes poderiam ter-se evitado, simplesmente, com a aplicaçom estricta da actual legalidade vigente.

No hay comentarios:

Publicar un comentario