Rússia: Mobilizaçons anarquistas e Repressom

Algo move-se na Rússia, mais lá das notícias de fraude eleitoral nas presidenciais. E vimois de recolher da página Contra-Info várias notícias que dam conta dessas mobilizaçons anarquistas e da repressom do Estado.

Assim, segundo informes da pagina russa de informaçom alternativa avtonom.org, em 5 de março, em várias cidades russas houvo protestos anarquistas nas ruas contra o processo eleitoral que levou, de novo, a Putin, à presidência.

Como consequência destes protestos perto de 25 compas anarquistas foron arrestadas durante umha manifa anti-eleitoral na praça Pushkin, em Moskú. Outras tres pessoas foram detidas ao começo da marcha, porque tinham os seus rostros tapados.

Assimesmo na cidade de Sam Petersburgo, o protesto baixo a lenda: “A nossa soluçom: O auto-governo”, rematou com 5 pessoas detidas, às que estavam mais próximas às forças repressoras, quando a polícia atacou à gente, entanto lançaram-se uns molotov.

Além, nesse mesmo dia nos tribunais de Moscu, condenou-se a prisom preventiva a duas membros do grupo punk feminista “Pussy Riot” pola sua participaçom na acçom da banda na Catedral de Cristo Redentor, da que dimos conta neste mesmo blogue. Segundo informa o seu advogado, Nicholas Polozov, as duas activistas permanecerám no cárcere até o 24 de abril.

Solidariedade com as compas de Rússia!

Cabe sinalar também que, na tarde do 1 de março, um grupo de mais de 20 anarquistas e antifascistas bloquearam o tráfego dumha das avenidas centrais de Moscu em protesto pola repressom policial.

O comunicado do grupo di assim:

Estamos moi cabreadas.

A razom do nosso cabreio som os actos da polícia, que persegue às antifascistas. Cousas similares tenhem passado anteriormente, pero o cinismo e a arrogância da polícia está medrando. Nos últimos tempos, umha onda repressiva contra as nossas amizades inundou várias cidades como Ivánovo, Kirov, Nizhni Nóvgorod, Moscu e outras.

A última destas acçons repressivas foi a detençom do antifascista moscovita, Aleksej Olesinov (“Shkobar”), em 13 de fevereiro. A excusa para deter-lhe foi umha peleja num clube em dezembro passado. Durante a peleja, vários dos seguratas do clube, que declararam abertamente a sua actitude neonazi, resultaram feridos. Os polícias actuarom como de costume, e sem pensar mais, arrestaron aqueles cuio passado anti-fascista era-lhes conhecido às autoridades. Esta vez foi Aleksej, quem nom se enfronta à repressom por primeira vez; agora está a espera de juizo que terá lugar em 18 de março, em Moscu.

Em 24 de fevereiro, um outro anti-fascista, Anton Fatulaev, foi condeado a 4 anos e 2 meses de prisom por atacar e golpear a sete neonazis.

Neste contexto de persecuiçons políticas, cabe recordar também o enjuizamento dos activistas Solokov e Gaskarov, debido a umha acçom fronte ao presídio administrativo da municipalidade de Khimki, no vrao de 2010 (no marco das acçons na defessa do bosque de Khimki, em perigo de deforestaçom debido à construiçom dumha nova autovia, do que dimos conta também neste blogue).

Com esta acçom simbólica dirigimo-nos ao público em geral, dezindo que nom podemos deixar aos politicos nem aos agentes da polícia, quem vivem a nossa costa, actuar desta maneira. Sobre tudo, é a nossa inércia a que lhes da passo, e o nosso silêncio o que lhes facilita oprimir-nos.

Com esta acçom simbólica dirigimo-nos às anti-fascistas, dezindo que nom se pode parar; só as acçons direitas e a postura firme contra os neonazis e o Estado, podem manter as nossas ruas livres. Nom se pode nem olvidar nem perdoar o que se passou. As detençonss das nossas amizades nom se deberiam dar por sentadas.

Com esta acçom simbólica dirigimo-nos aos nazis. Pensade, som a vida e a saude, ideias abstractas basseadas no ódio? Os vossos objectivos som obscuros e os vossos líderes traiçonam-vos, para beneficiar-se eles mesmos.

Antifascistas de Moscu

Informaçom tirada de ContraInfo