Prendem ocultar o que todas sabiamos: A UE vigia a quem tenha opinions radicais

Entre os logros da Presidência espanhola da Uniom Europeia, se passou prácticamente desapercebida a aprobaçom dum programa de vigiância e recolecçom sistemática de dados personais da cidadania sospeitosa de experimentar um processo de “radicalizaçom”. Este programa vai dirigido contra pessoas involucradas em grupos de “extrema esquerda ou direita, nacionalistas, religiosos ou antiglobalizaçom”, segum figura em documentos oficiais.

Notícia tirada de http://www.cuartopoder.es


Assim em passado 26 de abril, o Conselho da Uniom Europeia abordou um ponto da orde do día intitulado “Radicalizaçom na UE”, que concluiu com a aprobaçom do documento 8570/10. A iniciativa forma parte da estratégia de prevençom do terrorismo em Europa em termos tam genéricos que da cobertura à vigiância policial de qualquer individuo ou grupo sospeitosa de se radicalizar e convida a investigar desde o “grao de compromiso ideológico ou político” da sospeitosa, até a sua situaçom económica.

Além no documento aprovado insta-se a considerar entre os objectivos a todo tipo de defessores de ideias heterodoxas e/ou radicais.

O programa completo está recolhido num documento antérior, o 7984/10, intitulado “Instrumento para almacenar dados e informaçom sobre processos de radicalizaçom violenta”, de março deste ano. Casualmente, a este texto se lhe dera carácter confidencial, e só se deu a conhecer graças a que a organizaçom de defessa das liberdades civis statewatch.org tivo acesso a ele e fixo-o público.

O documento além de incitar à vigiança das "radicais", recomenda investigar incluso os sentimentos das pessoas que sejam activas em grupos "sospeitosos".

Dizer, por último que a reuniom na que se aprovou este programa de vigiância cidadá estivo presidida polo ministro de Asuntos Exteriores, Miguel Ángel Moratinos, e assistira também o secretário de Estado para a UE, Diego López Garrido, assim como a maioria dos ministros de Asuntos Exteriores comunitários.