Alcalde compostelano chama a "mao dura" contra os grevistas de Urbaser

Continua a demonstraçom de firmeza dos trabalhadores de Urbaser na capital da Galiza. As toneladas de lixo acumuladas, que já fam mui difícil fazer umha vida normal na cidade, superam com muito os serviços mínimos abusivos, decretados pola cámara municipal, e o apoio extra que o concelho consegue utilizando trabalhadores de outras empresas.

Com a continuidade da greve, que se aproxima às duas semanas de duraçom, também os meios empresariais e o poder político caminham mais unidos de sempre.
[notícia de galizalivre.org]

A concelheira de limpeza, Marta Álvarez-Santullano, já risca os operários de "semi-terroristas", e Sánchez Bugallo dá até o fim de semana para solucionar o conflito, a custa de praticar "medidas de excepçom". Ouvindo o alcalde, a polícia começa a praticar detençons a pessoas supostamente envolvidas em queima de contentores e barricadas.

Há dous dias, um trabalhador da empresa era detido pola rua quando, supostamente, caminhava com umha garrafa de gasolina. E onte mesmo passava pola esquadra um militante independentista. Os meios acusam-no de ser "próximo a AMI" e iniciam assi umha campanha de intoxicaçom a olhos da cidadania, sugerindo que por trás dos numerosos incêndios de contentores está o independentismo. O organismo Ceivar, que assistiu o detido, denunciou que este suportou um interrogatório relacionado com as suas actividades sociais e políticas.

Reivindicaçons firmes.
No entanto, o comité de empresa volvia a expor com toda claridade as suas reivindicaçons que, repetiu, "nom som salariais". Pede-se apenas umha redistribuiçom do trabalho, a possibilidade de livrar depois de seis dias consecutivos de trabalho, o que repercutiria numha maior qualidade deste serviço público essencial. Serviço público, aliás, que está subcontratado, segundo a lógica privatizadora de todos os partidos institucionais. O comité de empresa pediu a compreensom da cidadania compostelana, entendendo os prejuízos que o conflito poderia causar.